quinta-feira, 26 de abril de 2007

Quando...

... será que vai aparecer alguém que me ajude a levantar...?

... será que eu vou deixar de esconder o meu rosto...?



quarta-feira, 25 de abril de 2007

Ás vezes...

...soltar amarras, estarmos sós, aprendermos a crescer sózinhos, não é fácil.

Estarmos connosco próprios, sem ter a quem contar os nossos desejos, as nossas ambições, os nossos problemas, não é fácil.

Os dias assim, não são fáceis.


Por isso tenho como todos, uns dias muito bons, outros nin, e outros ainda muito maus.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Hoje...

... ao olhar para trás, sei que devia ter agido de outro modo.

... ao olhar para trás, sei que que faria tudo diferente.

Afinal, tudo se resume ao mesmo...


domingo, 22 de abril de 2007

Será...

... esta a minha sina?

Será este o meu Karma?

Será este o meu destino?

O que fazer, quando nos sentimos perdidos?

O que fazer, quando não sabemos qual o caminho a seguir?

Aceitar, aceitar, aceitar...

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Não foi...

... esta a vida com que sonhei.
... esta a vida que queria.
... esta a vida que procurei.

Mas é esta, a vida que tenho.
Mas é esta, a vida que encontro.

domingo, 15 de abril de 2007

As relações e as não relações

Li num blog, que já não sei qual, que hoje em dia não sabemos quando temos uma relação com alguém.

Começo a concordar com esta afirmação.

O que é uma relação?

O que é uma não relação?

No nosso desejo de sermos felizes, muitas vezes atropelamos, os que estão à nossa volta...

Agir com o coração, leva-nos a ter uma relação com alguém, e outras vezes leva-nos a ter uma não relação...

Lutar...

...por algúem, por um amor, sempre foi algo em que não acreditei.

Porque no amor não se deve lutar.

O amor é uma entrega incondicional, sem se exigir nada em troca.

Quando se luta por um amor, é porque algo não está bem...

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Eu sei...

... que é muito profundo, até faz chorar as pedras da calçada.

"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos Risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia.
Das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo....
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?»
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto.
«Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!» A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida,
isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades....
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!" (Fernando Pessoa)

E assim me despedi,

de ti, de um sonho, de um amor que não durou para sempre...

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Viver...

...um dia de cada vez.

...um momento que se agarra.

...um sonho que perdure.

...um amor merecido.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Solidão vista por Chico Buarque

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto.

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.

terça-feira, 3 de abril de 2007